Petrópolis Convention e Visitors Bureau

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Palácio Quitandinha

Tudo começou no século XVIII, época do “Ciclo do Ouro”, quando foram descobertas minas deste metal e de pedras preciosas na região dos atuais estados de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Para levar essa riqueza ao litoral, e daí a Portugal, havia dois caminhos. O Caminho Novo – que reduzia à metade o tempo de viagem em relação ao Caminho Velho – passava pela região de Petrópolis, que era então dividida em quatro grandes propriedades: Fazenda do Córrego Seco (que pertenceu mais tarde a Dom Pedro I e seus descendentes), Fazenda Itamarati, Fazenda do Padre Correia e Fazenda Quitandinha. As tropas de mulas que levavam o ouro também traziam suprimentos para os pequenos povoados que surgiam entre Ouro Preto e Rio de Janeiro.

Situada em terras férteis, a Fazenda Quitandinha era conhecida pelo cultivo de frutas, hortaliças e legumes, e foi a venda desses produtos aos tropeiros numa quitanda da fazenda que deu nome ao local.

No século XIX, a antiga Fazenda Quitandinha foi doada a D. Pedro II pelo major Júlio Frederico Koeler, sendo anexada às terras da Córrego Seco para integrar o projeto de colonização da fazenda do Imperador. Koeler era um engenheiro alemão e foi encarregado de elaborar o projeto urbanístico da futura colônia, que mais tarde daria origem a Petrópolis – “cidade de Pedro” – uma das primeiras planejadas no Brasil.

Em meados da década de 1930, com a Estrada Rio-Petrópolis, a cidade serrana, próxima à capital carioca, transformou-se num local de fácil acesso, chamando a atenção do empresário mineiro Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca (Rio de Janeiro) e do Cassino Icaraí (Niterói), entre outros. Ele se viu atraído pelo grande terreno da Fazenda Quitandinha e vislumbrou a construção de um luxuoso hotel-cassino.

Em meados da década de 1930, com a Estrada Rio-Petrópolis, a cidade serrana, próxima à capital carioca, transformou-se num local de fácil acesso, chamando a atenção do empresário mineiro Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca (Rio de Janeiro) e do Cassino Icaraí (Niterói), entre outros. Ele se viu atraído pelo grande terreno da Fazenda Quitandinha e vislumbrou a construção de um luxuoso hotel-cassino.

Em meados da década de 1930, com a Estrada Rio-Petrópolis, a cidade serrana, próxima à capital carioca, transformou-se num local de fácil acesso, chamando a atenção do empresário mineiro Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca (Rio de Janeiro) e do Cassino Icaraí (Niterói), entre outros. Ele se viu atraído pelo grande terreno da Fazenda Quitandinha e vislumbrou a construção de um luxuoso hotel-cassino.

Em 1939, Rolla adquire a área que, naquela altura, pertencia à família Azevedo Sodré. Em 1941, é lançada a pedra fundamental da construção e, no dia 12 de fevereiro de 1944, o cassino-hotel é inaugurado parcialmente.

Luis Fossati foi o arquiteto responsável pelo projeto do Quitandinha, juntamente com Alfredo Baeta Neves. O espetacular castelo faz referência ao estilo neo- normando, tendência dos grandes cassinos europeus, sendo decorado com inspiração nos cenários hollywoodianos pela designer de interiores Dorothy Draper, considerada uma das maiores decoradoras dos Estados Unidos, desde a década de 1920.

A magnífica construção apresenta aspectos arquitetônicos, decorativos, técnicos e funcionais expressivos para a época, conturbada pela 2ª Guerra Mundial, e nela apresentaram-se importantes atrações artísticas nacionais e estrangeiras.

No dia 30 de abril de 1946, o Presidente Eurico Gaspar Dutra assinou o decreto-lei nº 9.215, proibindo o jogo no Brasil. A partir desse momento, Joaquim Rolla já não vinha com tanta frequência ao local. O maravilhoso complexo Quitandinha não conseguia sobreviver apenas como um hotel de luxo, passando a ser administrado por diferentes empresas, perdendo grande parte de sua importância e entrando em uma gradativa decadência.

O Sesc RJ chega ao antigo Hotel-Cassino Quitandinha em 2007, quando adquire a área do antigo cassino e suas dependências para recuperá-lo e revitalizá-lo. Confirma, assim, o firme propósito de trazer ao palácio seu charme, pompa e circunstância, transformando-o num espaço de cultura e lazer para a sociedade.

Visitação: terça a domingo das 9h30 às 17h.

Informações sobre valores nos canais de comunicação do Palácio.

Localização E contatos

Av. Joaquim Rolla, 02, Quitandinha.

Telefones:(24) 2291-6283

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