Imóvel colonial do séc. XVII situado em área de rica beleza natural, com fontes
de água fresca e límpida, trilhas ecológicas, hostel e restaurante. Possui a
Capela de Santo Antônio, em estilo “rococó” do século XVIII, construída por
Valentim da Fonseca, antes da fundação da cidade. Os atuais jardins da
fazenda foram idealizados por Burle Marx.
Os primeiros registros da história da Fazenda da Samambaia (antiga Belmonte)
datam do século XVIII, mais de um século antes da fundação da cidade de
Petrópolis. Tombada pelo Patrimônio Histórico Artístico e Cultural, a Fazenda
fazia parte da variante do Caminho Novo concedida por Bernardo Soares
Proença.
Muitos anos se passaram entre heranças e divisões, até que em 1780, Maria
Brígida Goulão legou a Fazenda a seu filho mais velho, o Cônego Luis
Gonçalves Dias Correia. O Cônego, nas primeiras décadas de 1800, recebeu várias comendas e foi nomeado por Dom Pedro II Cônego honorário da Imperial Capela em 1843.
No início do século XIX, a Fazenda foi visitada e descrita por muitos
naturalistas como Cunha Mattos, Langsdorff, entre outros. Em 1940, a Fazenda
foi comprada pela família Leite Garcia e logo foi restaurada (1942-1945) pelo
arquiteto Wladimir Alves de Souza, que resgatou o precioso ambiente dos
velhos tempos da Fazenda da Samambaia.
A Fazenda Hoje
Situada em área de rica beleza natural, com fontes de água fresca e límpida,
atualmente a Fazenda Samambaia é a sede do Instituto Samambaia de
Ciência Ambiental – ISCA e conta com algumas atividades como trilhas
ecológicas, hotel, Capela Santo Antônio (primeira capela oficial de Petrópolis,
reconhecida pelo Vaticano e totalmente preservada), Restaurante Taverna do
Cônego, Borboletário Cores da Samambaia, exibição de animais, uma linda
horta orgânica e jardim planejado em 1948 pelo paisagista Burle Marx, com
espécies nativas.
Para visitação, hospedagem e outras informações, consultar
reservas@isca.org.br.
Visitação: Terça a domingo de, 10h às 18h.
Day use com almoço, piscina com agendamento.
Hospedagem: reservas@isca.org.br