Comemorando 80 anos de Museu Imperial!
29/03/2020
Quando eu tinha uns oito anos de idade, foi à primeira vez
que fui ao Museu Imperial, fiquei deslumbrada, tantas coisas me chamaram a
atenção, logo na entrada aquelas pantufas nos pés que me fizeram rir demais, a
emoção de ver a coroa, as camas, as vestimentas da época, o enorme jardim, e
ali naquele momento me despertou a curiosidade de conhecer mais sobre essa
família.
Então vamos conhecer um pouquinho da história do Museu Imperial de Petrópolis, que hoje comemora 80 anos!
O Museu Imperial de Petrópolis é um dos maiores e mais visitados da América Latina, é, originalmente, o Palácio Imperial de Petrópolis. O prédio foi construído em função do grande interesse do imperador Dom Pedro I pela paisagem e pelo clima ameno da região serrada no estado do Rio de Janeiro. Quando o Imperador estava de viagem para Minas Gerais, a hospedagem na fazenda do Padre Correia lhe chamou muita atenção, o que o levou a fazer uma oferta para compra da mesma. Entretanto, com a recusa do proprietário, Dom Pedro I comprou outro lote, vazio, para erguer seu palácio na região.
Dom Pedro I não conseguiu realizar seu desejo de erguer o palácio nas terras, mas seu filho e herdeiro do trono, Dom Pedro II, seguiu com o projeto do pai. Entre os anos de 1845 e 1862, foi construído um belo palacete em estilo neoclássico no local. Junto com o novo prédio estava um grande projeto, elaborado por Júlio Frederico Koeler, de urbanização da região à sua volta, localidade que ainda não era muito povoada.
D. Pedro II adorava a sua residência de verão e a cidade que se formou ao redor. Suas prolongadas temporadas em Petrópolis criaram uma atmosfera favorável para a prática de veraneio ou vilegiatura, como se dizia à época, iniciada pelo próprio monarca e pela aristocracia do Império, seguida pelos presidentes e políticos da República e cultivada por muitos até hoje.
D. Pedro II e a Imperatriz Teresa Cristina nos jardins do Palácio
Com a proclamação da República,
em 15 de novembro de 1889, houve o banimento da família imperial, que se exilou
na Europa. Em dezembro do mesmo ano, a imperatriz d. Teresa Cristina faleceu em
Portugal e, dois anos depois, em 1891, d. Pedro II faleceria em Paris.
Entre 1893 e 1908, a princesa Isabel, como única herdeira – sua irmã, a princesa Leopoldina, havia falecido em 1871 –, alugou o Palácio de Petrópolis para o Educandário Notre Dame de Sion. Em seguida, entre 1909 e 1939, o Colégio São Vicente de Paulo funcionou no prédio. Nesse período, grande parte do mobiliário e demais objetos foram transferidos de local e de propriedade.
Capela do Colégio Notre Dame de Sion construída ao lado do antigo Palácio
O acervo do Museu Imperial de Petrópolis é relacionado ao período monárquico brasileiro. Grande parte da decoração interna foi mantida, o que permite aos visitantes fazer uma viagem no tempo e conhecer os ambientes frequentados pelo imperador da forma como eram.
Pode se verificar mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais da família real.
O Trono ImperialHá objetos em exposição no Museu Imperial de Petrópolis que são de grande destaque, como: a coroa de Dom Pedro I, a coroa de Dom Pedro II, o último retrato pintado de Dom Pedro I, o famoso quadro Fala do Trono e caneta usada pela Princesa Isabel para assinar a Lei Aurea.
O Museu Imperial de Petrópolis ainda disponibiliza uma biblioteca com cerca de 50 mil volumes e uma coleção de 250 mil volumes de diversos outros documentos importantes para pesquisas científicas.
O Museu desenvolve uma série de projetos que atendem a comunidade em geral, crianças e visitantes estrangeiros em sua área que vai além do palácio, mas também inclui um lindo e aconchegante jardim. Por conta disso, é o museu mais visitado do país, por onde passam, aproximadamente, mil pessoas por dia.
Para celebrar a data com todos, lançou a campanha "Nosso museu, sua história". A ideia é que quem o visitou desde sua fundação até hoje e tem fotos de bons momentos vividos nos jardins e edifícios do complexo, compartilhe com a instituição nas redes sociais.
Por isso, convida a todos a se juntarem nessa campanha online de contar um pouco das histórias com o museu. Para participar é muito simples, basta postar uma foto e/ou texto acompanhados da hashtag #nossomuseusuahistoria em uma rede social e marcando o @museu.imperial.
É claro que já tirei a minha foto e já marquei o #nossomuseusuahistoria
As melhores histórias serão divulgadas nas redes do Museu Imperial.
Não se esqueçam de marcar também o @visitepetropolis, queremos repostar um pouquinho da historia de vocês pra matar a saudade e aliviar a ansiedade de recebê-los na nossa cidade.
Parabéns Museu Imperial e toda equipe que até hoje cuidaram tão bem desse patrimônio histórico.
Eu sou Luciana Peixoto, Blogueira, Consultora de Moda, Imagem e Estilo, Apresentadora de Tv, e apaixonada por Gastronomia e Turismo, me sigam no @lucianapeixotoblog e até breve.